Dias das Mães 2021 e o retorno ao consumo
Mesmo passando por uma crise econômica de proporção colossal e devastadora, nunca antes percebida no cenário econômico, e enfrentando um período de adaptação em relação aos novos costumes de compra, retirada ou entrega de produtos, teremos a segunda data mais relevante do varejo no Brasil, perdendo apenas para o Natal: o Dia das Mães. Comemorado no segundo domingo de maio, a data foi instituída por Getúlio Vargas, nos idos de 1932, sendo considerada, desde então, o momento especial para comemoração de todo amor, carinho e reconhecimento para as poderosas e amadas mamães, mamis, mothers, mamas, enfim, para todas as “manhês” desse nosso país.
Cabe lembrar que esse período aquece o comércio e movimenta um volume gigante de recursos no mercado, sendo que em plena pandemia e adaptação do mercado, o Dia das Mães movimentou em 2020 cerca de 1,6 bilhão. Apesar disso, houve uma queda de cerca de 63% em relação ao volume comercializado em 2019. Porém, as previsões estão mais otimistas em 2021, uma vez que, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a data deve ter um crescimento que baterá o dobro desses números nesse segundo domingo de maio de 2021, chegando a cerca de 150% em uma variação positiva para o mercado.
O fato é que a pandemia ainda está presente na vida nos brasileiros, mas esse crescimento no consumo se justifica pelo recente cenário mais próximo da normalidade de alguns centros comerciais e shopping centers, o que é bem recebido pelos segmentos que mais se fortalecem nesse período: vestuário seguido de calçados e acessórios. Nesse sentido, vale lembrar que todos os setores serão impactados.
Porém, de todas as informações levantadas para esse texto, o que mais ficou evidente foi a questão de não correr riscos no processo de compra. Seja no meio físico ou digital, o termo da vez é “segurança” na aquisição seja do que for. Esse é um dos ganhos da pandemia, até os públicos mais resistentes estão se adaptando. E as lojas que mais se adequam a essa nova e importante necessidade têm um diferencial competitivo em relação aos concorrentes. Nesse sentido, investir na experiência do cliente tende a ser a chave para esse momento mercadológico.
(*) Achiles Batista Ferreira Junior é Doutor em doutor em Tecnologia e Sociedade e mestre em Gestão de Negócios.
É autor de 08 livros de marketing, varejo, atendimento e tendências de mercado, possui duas graduações, sendo bacharel em administração de empresas e bacharel em informática, possui 08 especializações “Lato Sensu” na área de marketing, atendimento e vendas, é mestre em gestão de negócios pela UFSC. Atua como professor universitário, palestrante, apresentador, autor, avaliador institucional SINAES Recredenciamento EAD, possui MBA em Marketing, MBA em Administração e Varejo, MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Especialista em Educação Tecnológica e Novas Mídias, Especialista em Formação de Docentes em EaD, Especialista em Pedagogia Empresarial e Educação Corporativa e Especialista em Filosofia e Ciência. Atualmente é coordenador os cursos superiores de Marketing, Marketing Digital e Gestão de Mídias Sociais no Centro Universitário Internacional UNINTER. Também dirige o blog www.marketingdavida.com.br